CRENÇAS

Se nós considerarmos aquelas crenças que surgem como resultado de nossa experiência com o universo, por ex: por causa disto e daquilo eu acredito, então nós estamos falando sobre sobrevivência. Estamos falando de nossa habilidade de nos adaptar às coisas como elas são. Isso é viver de modo defensivo.

Mas isto nos leva a outra questão: quem cria as coisas como elas são? Agora estamos abrindo o palco para os deuses famintos-deuses que não têm nada melhor a fazer do que testar o homem, deuses sedutores que constroem suas armadilhas com tentações como iscas e criam criaturas que lutam para resistir. Isto é sensato ou há outra possibilidade? Talvez criemos as coisas na forma como elas são, descemos a nossa própria criação e depois esquecemos o caminho de volta.

A pena por aceitar o ponto de vista de que nossa experiência com o mundo é a fonte de nossas crenças, é nos tornarmos criaturas sobrecarregadas de limitações e rodeadas de desafios à sobrevivência.

E aqui estamos nós correndo em círculos, tentando decidir que conseqüências vão nos matar e o que devemos fazer para viver um pouco mais. Então, sem nenhum aviso, algum Bodhisattva, um Avatar, entra em nossa vida e reforma a realidade através de atos de fé tão puros que , em algum lugar no âmago disso tudo, num lugar muito além daquele em que pensamos estar, um novo “Eu” desperta.

Desse lugar, as coisas parecem diferentes, mais claras, menos ameaçadoras. A atitude muda do sofredor para o explorador. Começamos a fazer conexões, a enxergar os padrões.

Minhas experiências são afetadas por aquilo em que acredito? A princípio, as pessoas desconfiam de perguntas como esta. De alguma forma elas embaralham as cartas de novo. Parece fácil demais. Depois a curiosidade as faz olhar mais de perto.

Sim, acreditar em certas coisas cria padrões pelos quais as pessoas avaliam a experiência. Isso é verdade; elas acreditam em certos valores morais. Isto é bom, aquilo é mau. E sim, algumas vezes, os valores morais mudam, e é possível que elas possam então desfrutar de certas coisas que agora não estão podendo. É claro, isso é especulação inútil.
Mas parece realmente que o modo como a pessoa experimenta o universo, pode ter tanto a ver com aquilo em que ela acredita, quanto tem com o que está ocorrendo.

Fonte: HARRY, Palmer. ReSurfacing.Técnicas para a Exploração da Consciência.São José dos Campos: Observação Jurídica e Literária,2001.

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