Fisiologia: a avenida da excelência

A fisiologia é o mais poderoso instrumento que temos para mudar estados e produzir resultados dinâmicos instantaneamente. Se você muda sua fisiologia – isto é, sua postura, a qualidade de seu movimento, sua expressão facial, seu modo de respirar, sua tensão muscular, sua tonalidade – no mesmo instante você muda suas representações interiores e seu estado.

Por exemplo, se começa a ficar cansado, há certas coisas específicas que você pode fazer em sua fisiologia para continuar a comunicar isso para si: deixar cair os ombros, relaxar a maioria dos principais grupos musculares, e coisas assim.

Se você continua a dizer para si mesmo que está cansado, está formando uma representação interior que o mantém cansado. Se você diz que tem os recursos para estar alerta e disposto, se conscientemente adota essa fisiologia, seu corpo também o fará. Mude sua fisiologia e você mudará seu estado.

Estudos têm mostrado que doença e saúde, vitalidade e depressão são muitas vezes decisões, embora, em geral, não são decisões conscientes. Ninguém conscientemente diz: “Prefiro estar deprimido do que feliz.” Mas as pessoas deprimidas têm uma fisiologia muita clara e identificável, em geral, andam por aí com os olhos baixos (estão tendo acesso ao modo cinestésico e/ou falando para si mesmas sobre todas as coisas que as fazem sentir-se deprimidas); deixam cair os ombros, a respiração é fraca e superficial.

A depressão é um resultado e requer imagens específicas do corpo para criá-la. Se você se mantém ereto, se joga seus ombros para trás, se respira profundamente, se olha para cima – se você se põe numa fisiologia de recursos -, você não pode ficar deprimido, pois estará enviando ao seu cérebro uma mensagem de sua fisiologia para estar alerta, vital e cheio de recursos.

Existem muitos estudos que apontam como os estados positivos podem nos curar. Os estudos se voltam para a maneira como nossas expressões faciais afetam o modo como nos sentimos e concluem que muito mais do que sorrisos quando estamos nos sentindo bem ou gargalhadas quando estamos bem-humorados, o sorrir e o rir determinam processos biológicos que, de fato, nos fazem sentir bem.

Aumentam o fluxo de sangue para o cérebro e mudam o nível de oxigênio, o nível de estímulo dos neurotransmissores.
A mesma coisa acontece com outras expressões.
Ponha sua expressão facial na fisiologia de medo, raiva, repugnância ou surpresa, e isso é o que sentirá.

Lembre-se: o comportamento humano é o resultado do estado em que estamos. Quando nos sentimos fortes e com recursos, tentamos coisas que nunca tentaríamos se nos sentíssemos amedrontados, fracos e cansados.

(Livro O poder sem limites – Anthony Robbins)

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